terça-feira, maio 26, 2009

Linguagem e raciocínio

Linguagem e raciocínio

A linguagem é auditiva. Eu sou visual.

O ensino ainda engatinha para ensinar a quem é visual, pois para este tem de ser audiovisual.A educação é toda voltada aos sinestésicas e auditivos.

Os DDAS (portadores de Distúrbios do Déficit de Atenção) de antigamente são todos visuais... Os Nerds visuais que se davam bem eram somente os que tinha deficiência visual e que tal deficiência os obrigavam a ser mais visuais, superando o problema da falta de multimídia em suas vidas.

Por isso descobri que com as vídeoaulas que eu aprendia em um mês, coisas em que deveria levar uns 6 meses. E por isso comprei neste últimos 8 anos uns 60 e tantos cursos em vídeoaulas. E resolvi algumas lacunas.

Mas ainda não tem vadio-aulas para ensinar Língua Portuguesa de uma forma audiovisual correta...De vez em quando o estudo do português é demonstrado de forma escrita, portanto visual, mas neste caso este estudo sofre uma mudança, tem conotação sinestesia, se torna emocional.

O visual é Nerd, necessita excluir a emoção da coisa. Mas vejo, agora na maturidade que a mídia inventada na antiguidade (serviria para ensinar a coisa toda, mas ficaria risível, falo da mídia chamada ópera (ele engloba temas musicais, na forma visual, sinestesia e auditiva). nem pediria a mestra que ensinasse Português cantando em contralto...rs

Para resolver a questão para quem é visual, e para quem é sinestésica, só existe uma mídia, a teatralização (definida como: análise transcional, psicodrama, psicopedagogia, neuroliguistica, etc. Todas usando o dia-a-dia para tornar REAL a compreensão dos conceitos.Isto é falar conteúdos do dia-a-dia e não exemplos visuais que pouco de os conteúdos que usam geralmente no ensino da língua portuguesa.Imagine exemplificar as figuras de linguagem sem exemplos reais? Ficaria sem pé nem cabeça.

Ultimamente os exemplos que encontro em livros, até mesmo nos do professor Pasquale, eu achei difíceis de raciocinar, em alguns casos, em que poderiam ser usado exemplos do dia a dia. Coisas assim está reformulando alguns conceitos na Europa, onde estão aparecendo autores, até de Filosofia (Alain de Botton), explicando a coisa para o dia-a-dia sem complicações maiores.

É lógico que comprei os dois DVDs dele! Imagine só! Ainda estamos procurando bom autores, como esse, para fazer o mesmo com o ensino da lingual portuguesa.

O problema é que os maiores gênios da humanidade que realmente fizeram a diferença não eram sequer formados em universidade! E os que hoje fazem mestrado, doutorado e etc, não se interessam de quebrar velhos valores, mudar como as coisas são feitas. Vão empurrando com a barriga. É como o ensino da matemática, por exemplo, que já possui milhares de melhorias, mas continua sendo ensinado na antiga forma arcaica de ser transmitida.

Acho que professor de matemática deveria ter conhecimentos de lingüística para formularem até questões de lógica...

A coisa toda é lingüística mesmo!. A "Raiz quadrada..." Eu muito tempo para perceber que a "Raiz" significava "Lado", era uma tradução errada do latim "Radix" e aquele V que se se desenha é na verdade um R estilizado (escrito a mão), e se referia ao lado dos quadrados (no caso geometricamente falando). Por isso eu acho que um bom professor de matemática deveria ser também bom professor de Português. Para evitar erros assim... Passam um conhecimento repetitivo, mas sem razão...

Antigamente estudava-se o Latim, hoje é uma pena que isso acabou... Dai o professor insiste que eu "Extraia as raízes" e eu não via nada a ser extraído (como alguém que extrai um dente...), visto que se referia a "Lados de um conjunto geométrico", percebe? Linguagem...de novo, linguagem matemática.

A linguagem tem profunda ligação com a lógica empregada na matemática, mas os professores não se incomodam em demonstrar que o ensino da língua pode ajudar na matematização, posteriormente. Acho que é só, pelo momento.

MarceloSan

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