terça-feira, maio 26, 2009

Origem das palavras


WORD HISTORIES - Por Lancelot

"Conhecer uma palavra desde sua origem é como conhecer uma pessoa desde pequena". Ricardo Schütz

A palavra etimologia, etymology em inglês, vem do grego étumos (real, verdadeiro) + logos (estudo, descrição, relato) e significa hoje o estudo científico da origem e da história de palavras.

Conhecer a evolução do significado de uma palavra desde sua origem significa descobrir seu verdadeiro sentido e conhecê-la de forma mais completa.

O estudo etimológico de palavras, além do aspecto curioso, demonstra as origens comuns e as semelhanças encontradas no plano de vocabulário entre as línguas européias, como é o caso do inglês e do português.


Barbaric - ou 'bárbaro' vem do grego barbaros, uma palavra onomatopéica para referir-se aos estrangeiros cujas línguas os gregos não entendiam e interpretavam como bar bar bar (semelhante a 'blá blá blá' em português). Revela o preconceito linguístico dos antigos gregos, os quais, apesar da grande contribuição deixada para a humanidade nas artes e nas ciências, negligenciaram totalmente o estudo de línguas e culturas diferentes da sua. Posteriormente, a palavra passou a ser usada com a conotação de 'rude, incivilizado', e é com esse significado que acabou sendo transmitida para as línguas modernas.

Bible - a origem da palavra bible (bíblia) é remota. A forma mais antiga de livro de que se tem notícia era um rolo de papiro, planta abundante às margens do rio Nilo, usada pelos antigos egípcios, gregos e romanos para escrever. A palavra grega para papiro era biblos, derivada do nome do porto fenício de Byblos, hoje Jubayl, Líbano, através do qual o papiro era exportado. O plural de biblos em grego era ta biblía, que significava literalmente 'os livros', e que acabou entrando para o latim eclesiástico para designar o conjunto de livros sagrados que compõem a bíblia.

Calculate - a origem das palavras calculate e calculation (calcular, cálculo) é o latim. Calculus em latim tinha o significado de pedra, pedrinha, daquelas que, em dado momento, na antigüidade, passaram a ser usadas para contar e calcular preços e posteriormente para ensinar crianças a contar. Calculus deu origem também à palavra 'cálculo' (como em cálculo renal), calculus em inglês.

Canada - a provável origem do nome deste país é a palavra kanata (povoado) da língua indígena iroquês. O povo iroquês, do qual faziam parte também os cherokees, habitavam grandes áreas do continente norte-americano. A palavra foi trazida para o vocabulário das línguas ocidentais pelo explorador Jacques Cartier em 1535 para referir-se à região nordeste da América do Norte. Dizem que Jacques Cartier certa vez perguntou a um nativo iroquês o nome da terra onde se encontrava. Este, sem entender a pergunta, imaginou que o explorador branco estivesse se referindo ao povoado do local e respondeu: - kanata (povoado).

Crucial - a origem desta palavra, que tem o mesmo significado e a mesma ortografia em inglês e português, é a palavra crux (crucis no genitivo) do latim. O uso desta palavra com o sentido de decisivo, crítico, é uma metáfora criada pelo escritor e filósofo inglês Francis Bacon em 1620. A metáfora refere-se não à cruz, símbolo do cristianismo, mas ao cruzamento, à encruzilhada formada por duas estradas que se cruzam e onde viajantes, não familiarizados com o caminho, teriam que tomar uma decisão "crucial", que afetaria drasticamente seu destino.

Delete - é interessante de se observar como uma palavra, às vezes, migra ao longo dos séculos, de um idioma para outro, por caminhos tortuosos. O verbo delete vem do latim delere (apagar) e passou do francês para o inglês no século 15. No português, acabou derivando no adjetivo indelével (que não dá para apagar), e, finalmente agora, no virar do milênio, a palavra, na forma de verbo e com seu sentido original (deletar), reaparece no português proveniente do inglês.

Education - 'educar' vem do latim educare, por sua vez ligado a educere, verbo composto do prefixo ex (fora) + ducere (conduzir, levar), e significa literalmente 'conduzir para fora', ou seja, preparar o indivíduo para o mundo.
É interessante observar que o termo 'educação' em português possui uma conotação não encontrada na palavra education do inglês. Enquanto que em português a palavra pode ser associada ao sentido de boas maneiras, principalmente no adjetivo 'educado', em inglês educated refere-se unicamente ao grau de instrução formal.

Friday - Friday, sexta-feira em inglês, vem do alemão antigo Fria (deusa do amor) + daeg (dia) do inglês antigo. Na verdade, trata-se de uma adaptação do latim dies veneris (dia de Vênus). Fria ou Frigg era a deusa nórdica do amor, correspondente a Vênus da mitologia romana, deusa da formosura, do amor e dos prazeres. Coincidência ou não, parece que já na antigüidade a sexta-feira era dia do agito. É ainda curioso observar-se que, com exceção do português, a maioria das línguas ocidentais usam nomes de deuses da mitologia romana para os dias da semana. Também os planetas do sistema solar carregam nomes de deuses romanos.

Gazette - gazette (mesma ortografia em inglês e francês) ou 'gazeta' em português, vem do italiano gazzetta, que era o nome de uma pequena unidade monetária do século 16. Uma gazzetta era o preço que se cobrava em Veneza do transeunte que quisesse dar uma lida no jornal sem comprá-lo.
Grammar - o mesmo que 'gramática' do português, está presente no inglês desde o século 14. A palavra vem do grego, tendo passado pelo latim, daí para o francês e do francês para o inglês. Grammata em grego significava letras (do alfabeto). Para uma época em que a maioria era analfabeta e a misteriosa arte de escrever era uma área de conhecimento exclusiva dos poucos escolarizados, a palavra assumiu um sentido de coisa incompreensível, até mesmo relacionada à magia negra (ocultismo).

Husband - husband (marido) está ligado a house, pois vem do antigo nórdico (da Escandinávia) húsbóndi, composto de hús (house - casa) + bóandi (habitante, morador); ou seja, aquele que existe ou que habita uma casa, também provavelmente relacionado a bind (unir, juntar), significando aquele que com sua presença e trabalho, consolida a união da família. Conseqüentemente esta palavra está também ligada à idéia de agricultura, pois na idade média trabalho consistia predominantemente em plantar e criar animais e a distinção entre 'morador de um lugar' e 'agricultor' não era muito clara. Isto pode ser observado na palavra husbandry (agricultura).

Indian - a palavra indian, ou "índio", na Europa da Idade Média, aplicava-se não apenas aos habitantes da região hoje conhecida como Índia, mas também a todas as regiões mais distantes do desconhecido Extremo Oriente.O comércio com o Extremo Oriente era altamente lucrativo, mas a jornada por terra era longa, difícil e cara. Foi isso que acabou motivando as grandes navegações e os descobrimentos por parte de Portugal e Espanha. Quando Cristóvão Colombo alcançou as terras da América, crente que havia descoberto o caminho para as Índias navegando na direção oposta à dos Portugueses, não titubeou em chamar os nativos ali encontrados de índios. Foi portanto fruto de um tremendo erro de geografia que a palavra 'índio' passou a designar os nativos das novas terras das Américas.

Introduce - ou 'introduzir' significa literalmente 'levar para dentro', e é proveniente do latim introducere, composto de intro (dentro) + ducere (conduzir, levar). É interessante observar que os sentidos predominantes da palavra introduce em inglês são os de 'usar pela primeira vez', e 'apresentar ou ser apresentado a alguém', ou seja, ser levado a conhecer por dentro algo ou alguém. O verbo ducere do latim também deu origem às palavras duct (duto), duke (duque), educate (educar), produce (produzir), etc.

Monday - o sentido etimológico de Monday (segunda-feira) é o de 'dia da lua' (moon day), adaptado do latim lunae dies que acabou dando origem também a lunes em espanhol, e Montag em alemão.

OK - considerado por muitos como o mais bem sucedido de todos os americanismos usados hoje no mundo, OK é também uma das palavras que suscitam mais dúvidas e mistérios quanto a sua origem. A teoria mais aceita hoje diz que as iniciais OK representam "oll korrect", forma ortográfica jocosa de "all correct" (tudo certo) usada no início do século 19. OK aumentou em popularidade durante a campanha presidencial de 1840, ao ser usado como slogan do então candidato Martin Van Buren cujo apelido era Old Kinderhook. Também significa, a que acho mais correta, 0K -"zero kiled" quando levantavam bandeiras com a marca, para indicar que não haviam mortos em nenhum forte do velho oeste.

Plumber - o símbolo da química para o elemento chumbo é Pb, do latim plumbum (chumbo). Uma vez que o encanamento hidráulico para distribuição de água nas edificações era feito de chumbo desde os tempos de Roma até há poucos anos atrás, antes do advento dos canos de PVC, não é de estranhar que em inglês, desde o século 14, a pessoa que instala e conserta encanamentos chame-se plumber (encanador), literalmente, chumbador, aquele que lida com chumbo.

Sabotage - ou 'sabotagem' vem do francês sabot, que significa 'tamanco'. A palavra surgiu a partir da revolução industrial e aparentemente se originou do ato de trabalhadores grevistas e descontentes que intencionalmente jogavam seus tamancos nas máquinas para causar danos e paralisações. É possível que o termo esteja associado também ao ato desleixado de caminhar ruidosamente, arrastando os tamancos.

Salary - ou 'salário' vem do latim salarium, significando 'do sal'. Isso se explica porque os soldados do Império Romano recebiam uma quantia periódica para compra de sal, uma mercadoria de grande importância e alto valor na época. Além de servir para melhorar o sabor dos alimentos, servia para melhor conservá-los, numa época em que não havia refrigeração.

Sandwich - a origem da palavra sandwich (sanduíche) está na Inglaterra do século 18. Sandwich é o nome de um distrito na municipalidade de Kent. John Montagu, the Earl of Sandwich (Conde de Sandwich), era de tal maneira viciado no jogo de cartas, que para não ter que interromper o jogo durante as refeições, ele pedia que lhe servissem fatias de carne entre duas fatias de pão torrado. Daí surgiu o sanduíche.

Sarcasm - sarcasmo vem do grego sarx (carne) e do verbo daí derivado sarkázein (arrancar carne). Um comentário sarcástico portanto, é aquele que "arranca carne", isto é, que fere.

Sarchofagus - a palavra 'sarcófago' vem do grego sarkophágos, sarx (carne) + phágos (comer), significando literalmente 'comedor de carne'. Este termo era usado no mundo antigo como denominação de um determinado tipo de pedra calcárea usada para fabricação de urnas funerárias que tinha a propriedade de causar uma rápida decomposição.

chool - a palavra school, obviamente ligada à palavra 'escola' do português, tem sua origem mais próxima no latim clássico schola, que por sua vez originou-se do grego skhole, que significava 'lazer'. Se para os gregos que viveram um século antes de Cristo, busca de conhecimento era lazer, parece uma ironia do destino que muitas escolas hoje representam um verdadeiro tormento a seus jovens freqüentadores...

Soap opera - soap opera (telenovela) é composto da palavra soap (sabão, sabonete) + opera (ópera) e sua origem não é tão antiga. O rádioteatro a partir dos anos 30 e a televisão a partir dos anos 50 nos EUA, popularizaram os dramas melodramáticos retratando situações domésticas cotidianas. Aqueles programas da televisão americana eram (como o são ainda hoje) predominantemente no horário após o almoço, e eram dirigidos principalmente ao público feminino.É preciso entender que na época a indústria de cosméticos não dispunha da mesma variedade de produtos supostamente proporcionadores de beleza tais como xampus, condicionadores, reparador de pontas, rinse, pomadas, cremes e líquidos hidratantes, esfoliantes, antioxidantes, anti-rugas, revitalizadores, rejuvenescedores, etc. Os produtos que na época exploravam a idéia de proporcionar beleza, tanto à pele como aos cabelos, eram simplesmente os sabonetes.É preciso também entender que uma grande porcentagem da população feminina na época não possuía carreira profissional nem emprego, e encontrava-se normalmente em casa neste horário após o meio-dia. Se aceitarmos o fato de que grande parte do público feminino é atraído por melodramas, e de que este mesmo público tem preocupação com a beleza estética e é facilmente influenciado pela idéia de adquiri-la, facilmente entenderemos porque os melodramas em TV eram freqüentemente patrocinados por marcas de sabonete, dando origem ao termo soap opera.Finalmente, se considerarmos que óperas foram no século passado e no início deste uma das mais altas manifestações artistico-culturais da humanidade, facilmente compreenderemos o tom irônico da palavra opera na expressão soap opera para as telenovelas de hoje.

Superficial - esta palavra, de ortografia idêntica em inglês e português, vem do latim superficialis, um derivado de superficies (surface em inglês e 'superfície' em português). Superficialis, por sua vez, é composto do prefixo super (sobre) e facies (face); ou seja: a face de cima. O sentido predominante atual, de ser aquilo ou aquele que se preocupa apenas com a aparência externa, surgiu só no século 16.

Superman - o criador desta palavra não foi nenhum norte-americano: foi o filósofo alemão Friedrich Nietzsche que cunhou a palavra übermensch para referir-se ao ser humano superior, evoluído intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente, que transcende o bem e o mal - certamente nada a ver com o personagem das revistas em quadrinhos e dos filmes de hoje, corruptela comercial, barata e moderna do verdadeiro super-homem visionado pelo grande filósofo. Foi só em 1903 que o teatrólogo britânico George Bernard Shaw usou pela primeira vez a versão inglesa da palavra.

Text - ou 'texto' vem do latim texere (construir, tecer), cujo particípio passado textus também era usado como substantivo, e significava 'maneira de tecer', ou 'coisa tecida', e ainda mais tarde, 'estrutura'. Foi só lá pelo século 14 que a evolução semântica da palavra atingiu o sentido de "tecelagem ou estruturação de palavras", ou 'composição literária', e passou a ser usado em inglês, proveniente do francês antigo texte.

Toilet - a palavra toilet (vaso sanitário) está ligada a 'toalha', a 'têxtil', e também a 'texto' do português. A origem é novamente o latim texere (tecer), que por sua vez originou toile (pano, toalha) e toilette (pequena toalha) em francês. O significado de toilette evoluiu para o ato de lavar-se, vestir-se e arrumar-se: fazer a toalete. Foi só na metade do século 19 que nos EUA a palavra passou a ser usada como sinônimo de lavatory (pia ou vaso sanitário).

Trivial - os educadores medievais reconheciam 7 artes liberais divididas em 2 grupos: as 3 elementares, denominadas em latim como o trivium de tri (três) + via (caminho) e as outras 4, mais elevadas, denominadas de quadrivium (4 caminhos). As artes do trivium eram a Gramática, a Lógica e a Retórica. As artes do quadrivium eram: Aritmética, Música, Geometria e Astronomia. Em paralelo, o adjetivo trivialis do latim, além de referir-se às 3 artes do trivium, tinha também o significado de comum, ordinário. Ou seja, a qualidade pertinente a um ponto de encontro, a uma junção de três vias ou caminhos. Isto presumivelmente porque em tais locais públicos, por onde todo mundo passa, as pessoas eventualmente paravam para uma conversa inconseqüente, para botar a fofoca em dia. Seja pela noção de que as artes do trivium talvez fossem menos importantes, ou porque nas esquinas e nos pontos de encontro de estradas as pessoas acabam parando para conversar sobre acontecimentos cotidianos, assuntos de pouca importância, o fato é que a partir de fins do século 15, a palavra trivial (de ortografia idêntica em português) passava a ser usada em ingês, assim como também em português, com o sentido de comum ou ordinário.

Venereal - Vênus, a deusa romana da formosura e do amor é a origem da palavra venereal (venéreo). Foi através do adjetivo latino venereus, referente ao prazer ou ao intercurso sexual, que o inglês adotou venereal no século 15. Também venerate (venerar, adorar) do inglês, viernes (sexta-feira) do espanhol, vendredi (sexta-feira) do francês, camisa-de-vênus, a popular camisinha do português, e o nome do mais brilhante dos planetas têm origem no nome da deusa romana do amor.


Fontes: Sources: Ayto, John. Dictionary of Word Origins. New York: Arcade Publishing, 1993Barnhart, Robert K. Chanbers Dictionary of Etymology. New York: Chambers, 2001Houaiss, Antônio Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Editora Objetiva 2001McArthur, Tom. The Oxford Companion to the English Language. New York: Oxford, 1992Merriam-Webster. Webster's Word Histories. Springfield, Massachusetts: Merriam-Webster 1989
MarceloSan

Sentimento, pensamento, Comportamento

Diz o Dr. Lair Ribeiro que o sentimento, gera um pensamento, que produz um comportamento. E por esta causa, qualquer pensamento, bom ou mal, pode produzir um comportamento, bom ou mal.

Isso só será muito bom ou muito mal, dependendo da continuidade deste sentimento, que causa o pensamento, produzindo o comportamento.

Sua repetição pode "fazer parecer" que uma coisa seja uma verdade, ou não, isto é, mesmo que ela não seja.
É comum ouvirmos falarem "de que uma mentira repetida vire verdade". Mas somente se ninguém duvidar da mentira repetida...

Eu ainda prefiro pecar por excesso. No caso excesso de zêlo. E dar o feedback correto.
Pelo menos todos sabem que se trata de alguém equivocado, mas interessado em acertar. Já que não sou político. Só bem intencionado.

Não precisa ser político para perceber, que muito que possuímos, em nossas qualidades ou limitações, só podem ser avaliadas pelo cômputo geral - o histórico da obra toda

Muitos opositores políticos sabem que disputam, entre si, numa área, mas que alguém pode, e deve ser respeitado pela sua "postura de ser". Uma pessoa tem de ter uma postura tal, que todos saibam com quem fala e do que ela é capaz ou não. Isso com o tempo (em que a pessoa demonstra a sua postura) só tende a aumentar o seu prestígio. Mas conhecemos, que vivemos em um ambiente competitivo e vivemos colocando toda a nossa psique em combate. Somos assediados, assuntados, por milhares de pessoas todos os dias, e isto sem falar do lado psíquico da coisa. Vivemos absorvendo coisas dos outros também. Roubando até...

A sua mediunidade, embora não tenha percebido, absorve as emoções e os pensamentos, que não são os seus, da mesma forma que você absorve as idéias e o conteúdo intelectual, das pessoas ao seu redor. Conheço muitas pessoas assim.

Por esta razão ouvimos de qualquer pessoa, expressar que gostam mais de um ou de outro, pelo fato de que estar na presença destas pessoas afine a cultura da própria.

Esta mediunidade funciona como o “mimetismo” das plantas e do “camaleão”. Mas não é permanente. Quando a pessoa que está "doando conteúdo" sai de perto, a outra volta a estaca zero: emburrece!
Será necessário que esta pessoa faça anotações, enquanto se sente tão destemida. Para que, quando o epicentro se for, esta possa incorporar alguma coisa em sua vida neste processo.

Mas isto é uma faca de dois gumes. Da mesma forma que caçamos conhecimento, caçamos emoção. E como o ser humano é um caleidoscópio delas, deve absorver o que também não é bom (e achar que é). Junto podem vir conceitos errados que terminam em preconceito (pré-conceito). Vemos isto o tempo todo.
Pessoas com alta erudição, mas de cultura mediana, não absorvem o importante, com o possível domínio desta capacidade de absorção. Nada nos é dado por acaso, de graça, tem uma função no universo. E esta cultura é busca pessoal. A erudição é só um absorver de posturas e de pessoas. Um vampirismo eclético ou não autorizado...

As vezes me sinto o "Pai Tomás" de todos, quando identifico a questão e tenho autonomia e liberdade para acessar a pessoas sobre algum assunto, como um tutor em uma creche. Na verdade pelo fato de possuir mais idade, me confere, a postura da equidade e da reflexão ao mesmo tempo que da diplomacia.

Chico Xavier já nos disse para confiarmos e seguirmos em frente, sempre, de espírito aberto e consciente. Li num livro que certas pessoas dão mais valor as coisas quando a perdem. Tento ver as pessoas, com os olhos da resiliência. Ninguém é obrigado a saber sobre o que está acontecendo. Mesmo que, possivelmente, não tenham o direito de opinar erradamente a respeito.
Acho que devem ter a chance de chegarem ao conhecimento correto, ou mesmo que isso desponte sentimentos e pensamentos que geram um comportamento errado e apressado sobre as coisas.

Muito que absorvemos vem do grupo e muitas coisas que refletimos é o que estamos atraindo para nós, no que tiramos e o que fomos obrigados a doar de nosso comteúdo psiquico, nesta senha social de troca psíquica.
Creio que devemos analisar melhor a questão, pois existem "concurseiros profissionais" que sequer passam nas provas de um concurso, dando a vaga aqueles que se utilizaram do cabedal do conhecimento de toda uma sala de "concurseiros", para depois serem funcionários de segunda categoria (em conheciamentos reais) em um cargo de alto salário...
Rui Barbosa já dizia:
-"Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência".
Ele não conhecia esta minha nova forma de ver a questão...
Que o percebam Andragogos e Pedagogos, quando colocarem de lado os ilustres mestres falecidos, para ouvirem as novidadades dos vivos, muito vivos e pertinentes.
MarceloSan

Revendo a Arrogância

Caros Amigos..., vejam só as coisas... "Tem quem viva de clichês, e para se manter no trono da arrogância o defenda" (esta frase não é de nenhum morto ilustre, é minha mesmo, um vivo ilustrado...rs)" . Pode ler tudo: No final você terá duas opções: Rir, ou rir... Vamos lá...

Baseado no texto sobre A LEITURA HEIDEGGERIANA DO ETERNO RETORNO DE NIETZSCHE. Resumindo é um texto de Martin Heidegger:

"A leitura heideggeriana do eterno retorno de Nietzsche Posted by mccastro on 2008/7/5 13:11:29 (238 reads) . EDUARDO NASSER - O objetivo do texto é apresentar a interpretação de Heidegger sobre o eterno retorno de Nietzsche, procurando problematizar as deduções encontradas por essa leitura".

Depois ler minha Minha opinião pessoal abaixo: Se é que você possa achar que eu posa falar a respeito disso, pelo que já li.

Tento ver as coisa de forma atualizada, ao que é consenso, ou com uma visão politica/ética, do que seria nos dias de hoje, em referência ao que faz o filósofo da atualidade, Alain de Botton, que nos estimula fazê-lo no dia-a-dia:

Basta que eu compare estes filosofos que, simbolizam demais, e que criam muitos indecifrantes enigmas e signos, com o jeito de um psicólogo chamado BURRHUS FREDERIC SKINNER, que fazia a mesma coisa. Nos dias de hoje muito devia ser revisto, e citado como um bom criador de factóides e clichês pró-imagem, mas que, nas palavras de Humberto Rhoden, citando Gandhi:

Quem é sábio pode serenamente admitir aparências de tolo; mas o tolo tem de evitar solicitamente essas aparências e assumir ares de sábio, para que a sua pseudo-sapiência não sucumba ao impacto da sua insipiência...

Acho que é bom saber como era a vida normal do filósofo quando filósofo, para conceituarmos se seu pesamento merece uma observação real...

Mas o que fazia BURRHUS FREDERIC SKINNER (1904-1990)?... Veja o que ele fez e o que ele fazia na vida pessoal dele, e depois aceite suas ideias,como de alguns "filósofos" que inventam coisas que não podem ser nem "discutidas" nem "entendidas" (dai aparecem 500 querendo decifrar para tirar proveito).

Bom ele era um psicólogo norte-americano que "inventou" seu "Behaviorismo radical" e tinha pretensões não muito ortodoxa, e até mesmo surrealista e amalucada, dado que o seu controle ou técnicas de “modificação do comportamento” foi chamado de “condicionamento operante”, parecendo na nossa atualidade, como um meio de domínio de massa ou um “adestramento”.

Ele usou um texto de IVAN PETROVICH PAVLOV (1849-1936), prêmio Nobel de 1904, em suas "pesquisas". E assim tudo não passou de perda de tempo para as empresas e para os gestores que o adotaram como mentor... nada do que ele falou realmente funcionava como ele disse... Ele queria criar fama e factóites. Pavlov estava certíssimo, Skinner não.

Exceto em casos de uso de drogas que alterem a mente, os seres humanos, sendo colocados em situações de manipulação psicológica, comportamental, associada à esquemas de competição por recompensa respondem diferentemente, depois de certo tempo. nem preciso citar o BIG-BROTHER...rsrsrs

Experiências com cobaias dão mais resultado porque o comportamento destes seres é influenciado pelo tamanho de seus cérebros. Parece que seres humanos dão péssimas cobaias..., rs, tsk E dariam péssimos macacos circenses também. Pois com o tempo tendem a se desestimular ou então começam a fraudar os resultados do procedimento.

Com o tempo as recompensas para se fazer alguma coisa que na verdade só se faz por causa do salário ou do prêmio, já coloca a situação em crise de identidade. O reflexo condicionado em animais estimula a coerção que ajuda no adestramento. Nos humanos a coerção desestimula este reflexo condicionado e não acontece nenhum adestramento. O ser humano não pode ser adestrado exceto em casos de lavagem cerebral. O cérebro humano é muito complexo para agir da mesma forma que o dos animais e assim as experiências de Skinner ficam situadas somente em sua superficialidade, mas nunca de forma intrínseca.

Na verdade o gestor de uma empresa que utiliza o método Skinneriano deveria avaliar outro modelo, pois oferecer prêmios e metas inatingíveis aos funcionários, e vê-los se digladiar entre si em busca desta falsa vitória, é procedimento que lesa o próprio empreendimento. Este dinheiro poderia sem mais bem empregado pagando-se melhores profissionais, treinando melhor uma equipe unida a um bem comum (feedback útil), do que pedir a cabeça dos que, no mínimo, são incompetentes, ou trabalham de forma incorreta.

CRITICA : Esta é mais uma teoria em psicologia, obsoleta e inaplicável. Mas que mesmo assim, só foi aplicada por causa das as elites, “como atividade VIP da época”. Era bonito falar que se aplicava a teoria do “fulano de tal”, parecia dar autenticidade para coisa alguma.. Parece que a política atrapalha a escolha dos estudos realmente funcionais... Ainda bem que atualmente temos outra visão, mas hoje já é outro tempo...

Todo tipo de ação e reação comportamental através de recompensa e competição causarão desestímulo ou meios de se fraudar o procedimento. Isto aumenta o custo para a empresa que perde tempo premiando funcionários que deveriam ser substituídos. O custo de manter funcionários digladiando-se entre si acarretará maiores dissabores para a empresa. É melhor manter os bons e tirar quem atrapalha...

Além do mais, o que mais me causou surpresa não foi o fato do método Skinneriano não dar certo a longo ou curto prazo, quando aplicado em empresas. A maior supresa foi sobre o nome do criador de tamanha “perda de tempo” para as empresas: BURRHUS FREDERIC SKINNER! É muita burrice mesmo!, alguma empresa premiar para atingir metas quando deveria treinar a equipe, contratar corretamente e não cometer falhas assim...rs.

P.S. – Nos site da wikipédia tem uma história sobre a vida de Skinner que não condiz com a postura de seu estudo. Mas mesmo assim o sistema de psicologia de Skinner é sob muitos aspectos um reflexo das suas primeiras experiências de vida. Por esta razão vemos que nem para ele a coisa podia funcionar como na sua teoria:

“Nunca me adaptei à vida de estudante. Ingressei numa fraternidade acadêmica sem saber do que se tratava. Não era bom nos esportes e sofria muito quando as minhas canelas eram atingidas no hóquei sobre o gelo ou quando melhores jogadores de basquete faziam tabela na minha cabeça... Num artigo que escrevi no final do meu ano de calouro, reclamei de que o colégio me obrigava a cumprir exigências desnecessárias (uma delas era a presença diária na capela) e que quase nenhum interesse intelectual era demonstrado pela maioria dos alunos. No meu último ano, eu era um rebelde declarado”. Com parte dessa revolta, Skinner instigava trotes que muito perturbaram a comunidade acadêmica e se entregava a ataques verbais aos professores e à administração. Sua desobediência continuou até o dia da graduação, quando na abertura das cerimônias, o diretor o alertou, e aos seus amigos, que, se não se comportassem, não colariam grau...

Leia mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Burrhus_Frederic_Skinner (Sninner era excêntrico e meio louco).

Agora imagine certos Filosofos, que complicam, e aqueles que são facilitadores... Compare e veja que tenho razão...rs

Até os criadores do desenho Os simpsons criaram o Skinner deles, que fala uma coisa mas esconde outra... A comparação dos idealizadores da série é proposital pois o desenho é direcionado a adultos e vem com muitas citações de filmes e personagens conhecidos...

A personagem do desenho animado simbolizando o Sninner que citamos:

Nome: Seymour Skinner Personagem de Os Simpsons Profissão: Diretor de Escola Parentescos: Agnes Skinner (mãe), Hughie Skinner (pai)

Seymour Skinner (13 de dezembro de 1954) é o diretor da escola primária de Springfield, cidade em que se passa a história da família Simpsons. Apesar de já ter uma certa idade, é solteiro é mora com sua mãe idosa. As vezes revela uma certa instabilidade mental e age como o personagem de Anthony Perkins no filme "Psicose (BR)" em relação a sua mãe. Outras vezes parece trazer algumas neuroses de guerra, adquiridas após lutar como soldado em conflitos que lembram a Guerra do Vietnã. Mas no geral é tido como um dedicado servidor público.

Em um episódio recente foi revelado que Skinner é o nome de um soldado que supostamente morrera na guerra e era companheiro do diretor. Ao retornar e tentar contar o ocorrido a mãe do seu amigo, já uma idosa senhora, ela o confunde com o filho. O ex-soldado acaba assumindo a nova identidade e se torna Seymour Skinner. Mesmo quando o verdadeiro Skinner volta, a mãe e os demais fazem com que o agora diretor de escola continue com a sua nova identidade, rejeitando o verdadeiro Skinner que se mostra bem desagradável. (O nome do Skinner director da escola é Armin Tamzarian, um rufião bem conhecido de Nova Orleans). Para completar indico que vejam o filme MUITO ALÉM DO JARDIM com o ator Peter Sellers (aquele que fazia o inspetor Closeau). Quem não tiver o filme eu envio via correio (versao para computador em DIVX)...

O que quero chamar a atenção é - Existem muitos mortos ilustres que supostamente nos ensinariam a pensar melhor. Mas, até ai existem controvérsias, porque devemos avaliar até mesmo que escola, filósofo ou politica estamos revendo. Esta crítica construtiva se chama PENSAMENTO LATERAL, que é uma forma de pensar FORA DA CAIXA. fora dos padrões, ver as árvores ao invés de somente a floresta. Pensem nisso...

MarceloSan (Marcelo Guimarães dos Santos)
BLOG: http://marcelosanblog.blogspot.com
POSTS PADRÃO: http://www.blogger.com/feeds/5564907061809803996/posts/default

OBS: Qualquer erro tipográfico nada tem a ver com a nova Ortografia. São erros de um exímio digitador de fim de semana, mesmo...

Paradigma pra mim é Grego

PARADIGMA PARA MIM É GREGO!
Temos de começar a mudar certas coisas bobas:

Exemplo: MUDANÇA DE PARADIGMA"...

A PALAVRA PARADIGMA fica muito bonita e chique, mas não passa conteúdo, passa distinção de categoria social. Mais correto falarmos MUDANÇA DE CONCEITOS como num antigo comercial, que passava na TV ( o pai encontra a filha no café de manhã com o namorado cheio de piercing quer supostamente teria dormigo com ela, e em seguida vem a frase: "-Está na hora de você rever (mudar) os seus conceitos...").
Estão é isso gente! MUDEM CONCEITOS..., MODELOS, VISÕES, NUNCA PARADIGMAS. A meta é a mudança de valores pessoais!PARADIGMA PARA MIM É GREGO!, e é mesmo!
Vem do grego paradeigma!
MarceloSan

Origens dos símbolos Arroba, Til, etc...

EM TEMPOS DE REFORMA ORTOGRÁFICA É BOM SABER...
VOCÊ SABE A ORIGEM DOS SÍMBOLOS COMO ARRÔBA, TIL, ETC?

Já citei aqui nesta lista de emails, que os escribas (muitos não sabiam ler e eram APENAS copistas), cunharam a primeira letra de RADIX (lado) como um R estilizado mais parecido com um V, na verdade parte de uma letra R, que significava LADO de um quadrado.

Portanto RAIZ QUADRADA não existe, o correto é dizer RADIX QUADRADA, RADIX CÚBICA, ou LADO QUADRADO, LADO CÚBICO... de uma grandeza. Embora o erro não tenha atrapalhado a difusão do conhecimento geométrico desta matematização, tempos depois o problema passou a existir quando se acrescentou o pensamento de NOTAÇÂO MATEMÁTICA em uma demonstração GEOMÉTRICA com erro de conceituação.

Adotaram o nome RAIZ como base na notação. E todo o quociente matemático ficou canhestro, já que não se fala em EXTRAÇÃO DE RAIZES. Não se falava de algo botânico para se “extrair alguma raiz”, nem médico (não era como quem extrai um dente), principalmente porque no original se falava em grandezas das quais existia um ENTE, cuja base era os seus LADOS geométricos SEREM quadrados ou cúbicos. Nada mais.

Mais a matematização das grandezas visavam incluir outras minúcias matemáticas em um só projeto. Daí a notação. Para aumentar a visão de Potências e de Grandezas. Porém, com o símbolo alterado muito raciocínio errado foi feito para quem é visual e necessitava entender o que se falava. Em sua base matemática percebemos que não existe mais a exatidão nesta notação, e a RADICIAÇÂO (na verdade RADIXAÇÃO), como houve quando era somente geométrica.

Hoje os resultados obtidos são somente por aproximações, e se baseiam no "PRINCIPIO DA INCERTEZA quando juntaram ao projeto várias formas de se ver os numerais, INCLUSIVE com grandezas diferentes. Em lógica algo aproximado nunca é exato. A radiciação estaria fora das CIÊNCIAS EXATAS, como adição, soma e multiplicação. mais isto já é uma questão filosófica com referência ao seu resultado prático. Mas vamos continuar falando dos símbolos.

A mesma coisa aconteceu com outros símbolos. E isso deveria ser difundido também:

Na idade média os livros eram escritos pelos escribas à mão (aparecem alguns deles, em seu ambiente de trabalho, no filme O NOME DA ROSA). Precursores da taquigrafia, os escribas e copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios, por símbolos, sinais e abreviaturas.

Não era por economia de esforço nem para o trabalho ser mais rápido, já que tempo era uma coisa não lhes faltava naquela época. O motivo era de ordem econômica: tinta e papel eram valiosíssimos.

Foi assim que surgiu o til (~), para substituir uma letra (um "m" ou um "n") que nasalizada a vogal anterior. Perceba que o til é uma espécie de enezinho sobre a letra. Verifique.

O nome espanhol Francisco, que também era grafado "Phrancisco", ficou com a abreviatura "Phco." e "Pco". Daí foi fácil Francisco ganhar em espanhol o apelido Paco.

Os santos, ao serem citados pelos copistas, eram identificados por um feito significativo em suas vidas. Assim, o nome de São José aparecia seguido de "Jesus Christi Pater Putativus", ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde os copistas passaram a adotar a abreviatura "JHS PP" e depois "PP". A pronúncia dessas letras em seqüência explica porque José em espanhol tem o apelido de Pepe.

Já para substituir a palavra latina et (e), os copistas criaram um símbolo que é o resultado do entrelaçamento dessas duas letras : &. Esse sinal é popularmente conhecido como "e comercial" e em inglês, tem o nome de ampersand, que vem do and (e em inglês) + per se (do latim por si) + and.

Com o mesmo recurso do entrelaçamento de suas letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de "casa de".

Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas os símbolos @ e & continuaram a ser usados nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço - por exemplo : o registro contábil "10@£3" significava "10 unidades ao preço de 3 libras cada uma". Nessa época o símbolo @ já ficou conhecido como, em inglês como at (a ou em).

No século XIX, nos portos da Catalunha (nordeste da Espanha), o comércio e a indústria procuravam imitar práticas comerciais e contábeis dos ingleses. Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo seria uma unidade de peso. Para o entendimento contribuíram duas coincidências:

1- a unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cujo "a" inicial lembra a forma do símbolo;

2- os carregamentos desembarcados vinham freqüentemente em fardos de uma arroba. Dessa forma, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registro de "10@£3 "assim : "dez arrobas custando 3 libras cada uma". Então o símbolo @ passou a ser usado pelos espanhóis para significar arroba.

Arroba veio do árabe ar-ruba, que significa "a quarta parte": arroba (15 kg em números redondos) correspondia a ¼ de outra medida de origem árabe (quintar), o quintal (58,75 kg ).

As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a apresentar seus originais datilografados). O teclado tinha o símbolo "@", que sobreviveu nos teclados dos computadores.

Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio eletrônico (e-mail), Roy Tomlinson (abaixo mais um texto sobre ele) aproveitou o sentido "@" (at), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor. Assim "Fulano@Provedor X"ficou significando "Fulano no provedor X".

Em diversos idiomas, o símbolo "@" ficou com o nome de alguma coisa parecida com sua forma, em italiano chiocciola (caracol), em sueco snabel (tromba de elefante), em holandês, apestaart (rabo de macaco); em outros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel; strudel, na Áustria; pretzel, em vários paises europeus.

Texto de MarceloSan
http://marcelosanblog.blogspot.com
http://marcelositioweb.fateback.com



Anexo

A história do criador do email também encontrado em meu site no link
http://marcelositioweb.fateback.com/paidoemail.htm


RAY TOMLINSON NÃO GANHOU FAMA NEM FORTUNA


Ray Tomlinson criou algo grande, mas é conhecido por algo muito pequeno. Sentado no seu pequeno escritório, num agradável prédio em Cambridge, Massachusetts, nos Estados Unidos, o inventor do e-mail sorri diante da idéia de que seu nome está destinado a ser ligado ao sinal @ (arrôba). Pensei em outros símbolos, mas a arroba não aparecia em nenhum nome, então funcionava, diz.

Levando em consideração como a invenção de Tomlinson mudou o meio em que vivemos e trabalhamos, seu começo foi modesto. Depois de se graduar no MIT (Massachusetts Institute of Technology) em 1965, o jovem engenheiro da computação ficou dois anos num doutorado. Foi então trabalhar nas proximidades, na Bolt Beranek and Newman (BBN), uma empresa que tinha um contrato governamental com a Arpanet, precursora da Internet. "Nós construíamos um sistema para rodar em hardwares baratos", relembra seu amigo de longa data e colega na BBN Jerry Burchfiel, "e Ray veio com um programa para enviar mensagens. Funcionava somente no sistema local no início, mas então ele criou um e-mail para toda a Arpanet.

Ao contrário da famosa primeira ligação telefônica de Alexander Graham Bell (para seu assistente, Watson), o conteúdo do primeiro e-mail - de Tomlinson em um computador para ele mesmo em outro.

-foi esquecido. Tomlinson não deu muita importância ao fato. "Quando mostrou para mim", afirma Burchfiel, "ele disse: - Não fale para ninguém! Não era nisso que eu deveria estar trabalhando".

A preocupação acabou quando Larry Roberts, um diretor da Darpa, a agência do governo que dirigia a Arpanet, entrou no sistema e começou a fazer toda a sua comunicação por correio eletrônico. Isso forçou os pesquisadores dependentes dos financiamentos de Roberts a entrar on-line, e o sistema rapidamente se transformou em uma ferramenta essencial.

Como outros pioneiros da era da informação, entre eles Tim Berners-Lee e Vínt Cerf, Tomlinson mudou o mundo e fez muitas pessoas ricas, mas não juntou dinheiro para si. "A inovação às vezes é recompensa", ele diz com uma risada, "mas não esta inovação".

A BBN foi comprada no ano passado pela GTE e hoje, na GTE Interetworking, Tomlinson ajuda a desenvolver o software CyberTrust, que fará o comércio eletrônico mais seguro com a emissão de certificados que comprovarão a identidade dos consumidores. "É melhor que uma assinatura digital, porque não pode ser forjada", diz Tomlinson. "E os certificados aumentam o nível de anonimato. Você pode ter grande segurança de que sua privacidade está sendo preservada”.
O e-mail mudou a forma de condução dos negócios. Está alterando o modo com que milhões de pessoas fazem compras ou vão a bancos. Mas nem todas as mudanças fazem Tomlinson feliz. Ele tem saudades do caos colegial de outros tempos. E odeia os flames (e-mail's raivosos), spams (mensagens comerciais) e esquemas que abusam da natureza aberta do sistema. Como o e-mail se embrenhou a fundo na vida moderna, uma certa estrutura - para melhor ou pior - é uma conseqüência inevitável. Tomlinson vê isso sem ressentimento. "Mas", ele diz com um pouco de tristeza, "o e-mail perdeu a anarquia". Fonte: SASHA CAVENDER - © Forbes Asap - extraído da revista Info Exame de Novembro de 1998 – Ano 13 Nº. 152

Linguagem e raciocínio

Linguagem e raciocínio

A linguagem é auditiva. Eu sou visual.

O ensino ainda engatinha para ensinar a quem é visual, pois para este tem de ser audiovisual.A educação é toda voltada aos sinestésicas e auditivos.

Os DDAS (portadores de Distúrbios do Déficit de Atenção) de antigamente são todos visuais... Os Nerds visuais que se davam bem eram somente os que tinha deficiência visual e que tal deficiência os obrigavam a ser mais visuais, superando o problema da falta de multimídia em suas vidas.

Por isso descobri que com as vídeoaulas que eu aprendia em um mês, coisas em que deveria levar uns 6 meses. E por isso comprei neste últimos 8 anos uns 60 e tantos cursos em vídeoaulas. E resolvi algumas lacunas.

Mas ainda não tem vadio-aulas para ensinar Língua Portuguesa de uma forma audiovisual correta...De vez em quando o estudo do português é demonstrado de forma escrita, portanto visual, mas neste caso este estudo sofre uma mudança, tem conotação sinestesia, se torna emocional.

O visual é Nerd, necessita excluir a emoção da coisa. Mas vejo, agora na maturidade que a mídia inventada na antiguidade (serviria para ensinar a coisa toda, mas ficaria risível, falo da mídia chamada ópera (ele engloba temas musicais, na forma visual, sinestesia e auditiva). nem pediria a mestra que ensinasse Português cantando em contralto...rs

Para resolver a questão para quem é visual, e para quem é sinestésica, só existe uma mídia, a teatralização (definida como: análise transcional, psicodrama, psicopedagogia, neuroliguistica, etc. Todas usando o dia-a-dia para tornar REAL a compreensão dos conceitos.Isto é falar conteúdos do dia-a-dia e não exemplos visuais que pouco de os conteúdos que usam geralmente no ensino da língua portuguesa.Imagine exemplificar as figuras de linguagem sem exemplos reais? Ficaria sem pé nem cabeça.

Ultimamente os exemplos que encontro em livros, até mesmo nos do professor Pasquale, eu achei difíceis de raciocinar, em alguns casos, em que poderiam ser usado exemplos do dia a dia. Coisas assim está reformulando alguns conceitos na Europa, onde estão aparecendo autores, até de Filosofia (Alain de Botton), explicando a coisa para o dia-a-dia sem complicações maiores.

É lógico que comprei os dois DVDs dele! Imagine só! Ainda estamos procurando bom autores, como esse, para fazer o mesmo com o ensino da lingual portuguesa.

O problema é que os maiores gênios da humanidade que realmente fizeram a diferença não eram sequer formados em universidade! E os que hoje fazem mestrado, doutorado e etc, não se interessam de quebrar velhos valores, mudar como as coisas são feitas. Vão empurrando com a barriga. É como o ensino da matemática, por exemplo, que já possui milhares de melhorias, mas continua sendo ensinado na antiga forma arcaica de ser transmitida.

Acho que professor de matemática deveria ter conhecimentos de lingüística para formularem até questões de lógica...

A coisa toda é lingüística mesmo!. A "Raiz quadrada..." Eu muito tempo para perceber que a "Raiz" significava "Lado", era uma tradução errada do latim "Radix" e aquele V que se se desenha é na verdade um R estilizado (escrito a mão), e se referia ao lado dos quadrados (no caso geometricamente falando). Por isso eu acho que um bom professor de matemática deveria ser também bom professor de Português. Para evitar erros assim... Passam um conhecimento repetitivo, mas sem razão...

Antigamente estudava-se o Latim, hoje é uma pena que isso acabou... Dai o professor insiste que eu "Extraia as raízes" e eu não via nada a ser extraído (como alguém que extrai um dente...), visto que se referia a "Lados de um conjunto geométrico", percebe? Linguagem...de novo, linguagem matemática.

A linguagem tem profunda ligação com a lógica empregada na matemática, mas os professores não se incomodam em demonstrar que o ensino da língua pode ajudar na matematização, posteriormente. Acho que é só, pelo momento.

MarceloSan

"RadiX" a nova cara da RAIZ Quadrada

Gosto de saber a origem das coisas e seus porques.

Recentemente Fiquei sabendo o Z dos Número Inteiros (que deveria ser definido como N de número, ou I, de inteiros), foi definido por Georg Cantor, como Z porque é a palavra "Numeros" em Alemão (Zahlen). Z = {..., -3. -2. -1, 0, 1, 2 ,3, ...}

Raiz

Alguns anos soube que o V da raiz quadrada não é um V é um R estilizado desenhado de forma medieval, de RADIX (LADO), e sempre se referiu ao lado dos quadrados, da época em que a o RADIX (a raiz quadrada) era obtido por GEOMETRIA. Até o termo é masculino e não feminino...

Como o advento da aritmética, tornou-se nomenclatura matemática e foi se afastado da geometria. Como o tempos escreviam a pernina do R como um V e foi ficando parecido com um V e ainda, como uma "raiz". Como se falava de potências, raiz quadrada, e pior "extração de uma raiz quadrada". Deve ser tão dolorida quanto arrancar um sizo. Quando na verdade não era nem raiz nem uma extração de nada, falava-se de lados geométricos de quadrados que sinalizavam uma grandeza...

Gostaria que incorporassem ao seu conteudo, também esta mais recente revelação do passado, que ajuda muito quando sabemos que não se extrai nada da raiz, mas que lidamos com miudezas.

Não seria mais RADICIAÇÃO mais na verdade RADIXAÇÂO!

MarceloSan

Darwin 200 anos


Darwin, 200 anos
Assim como Newton e Einstein, Darwin foi o "único ser humano a perceber" e afirmar suas teorias. São os unicos que até hoje ainda não são bem compreendidos nem por mostrar e demonstar de forma rificulamente pratica, que as coisas tem uma forma de acontecer e acontecem.

Estava devendo aqui alguns comentários sobre a Teoria da Evolução de Darwin. Vale a pena começar com as falácias dos criacionistas, dizendo que a Evolução "não explica tudo" e é "incompleta e não conclusiva". O que é um total e completo absurdo, pois a ciência está, ela própria, evoluindo. O conhecimento é um edifício sempre em construção. Descobrimos fatos novos a cada dia, que se agregam ao que já sabíamos.

Por isso a ciência é nosso melhor instrumento para desvendar os mistérios do Universo que nos cerca. Sem a ciência e o conhecimento, ficaremos a mercê da superstição e da ignorância, e dos elementos mais fascistas com que, infelizmente, somos obrigados a conviver em nossa sociedade.

Já dizia o saudoso Carl Sagan, a ciência é como uma vela na escuridão das trevas da ignorância. E de fato existe gente que preferiria que todos fossem ignorantes, a fim de que fôssemos manipulados e controlados.

Os criacionistas, em sua interpretação falsa, literal e obscurantista da Bíblia, querem nos convencer de que o mundo existe a apenas seis mil anos, tendo sido criado por Deus exatamente da forma como está descrito na Bíblia. Uma interpretação fundamentalista que foi, inclusive, rejeitada pelo próprio Vaticano!

Os criacionistas, com o absurdo de ensinar o que não passa de uma crendice e promoção da ignorância em aulas de ciência, ao lado da Evolução (quando não a suprimem), pretendem até mesmo negar fatos incontestáveis, apoiados por descobertas de disciplinas tais como astronomia, astrofísica, geologia, arqueologia, paleontologia...

Para eles, tudo tem que ser imutável. Bem, sinto decepcioná-los (não, na verdade não sinto nem um pouco!), mas não é assim que a cultura, o conhecimento e a ciência funcionam. Ainda bem!

Aulas de ciência são para apresentar fatos científicos, e a Evolução é um fato inegável. Alegar que ensinar o criacionismo é "ser democrático" é uma grotesca distorção de quem não tem o mínimo respeito democrático, por visões que não coincidam perfeitamente com as suas.

É como se quisessem revogar a cultura, o conhecimento e a ciência. Daqui a pouco vão dizer que é blasfemo dizer que é a Terra que gira em torno do Sol!

Até na ficção Cientifica abrimos nossas mentes e nos tornamos antenados com a evoluçao, que a partir de filmes como Evolução e Missão Marte, tivemos aulas práticas, de forma simples e elegante, sobre os principais conceitos da Evolução.

Fico aqui pensando no dia em que for feito contato com civilizações extraterrestres, ou com mensagens de rádio, ou até com sua chegada em belas naves estelares a nosso pequeno planeta azul. Ou até mesmo quando for anunciada a descoberta de micróbios alienígenas, em Marte ou na sua lua, Europa, ou outro mundo de nosso Sistema Solar. O que os criacionistas irão alegar, já que aparentemente a Bíblia não fala de extraterrestres? Pelo menos de forma direta...

"MarceloSan" - Marcelo Guimarães dos Santos - É Gestor de negócios e empreendedorismo, desenvolvimento de Plano de Negócios, Marketing, Webdesign, Editoria de livros, Criação CD/DVD, treinamento e PNL.