terça-feira, maio 26, 2009

Revendo a Arrogância

Caros Amigos..., vejam só as coisas... "Tem quem viva de clichês, e para se manter no trono da arrogância o defenda" (esta frase não é de nenhum morto ilustre, é minha mesmo, um vivo ilustrado...rs)" . Pode ler tudo: No final você terá duas opções: Rir, ou rir... Vamos lá...

Baseado no texto sobre A LEITURA HEIDEGGERIANA DO ETERNO RETORNO DE NIETZSCHE. Resumindo é um texto de Martin Heidegger:

"A leitura heideggeriana do eterno retorno de Nietzsche Posted by mccastro on 2008/7/5 13:11:29 (238 reads) . EDUARDO NASSER - O objetivo do texto é apresentar a interpretação de Heidegger sobre o eterno retorno de Nietzsche, procurando problematizar as deduções encontradas por essa leitura".

Depois ler minha Minha opinião pessoal abaixo: Se é que você possa achar que eu posa falar a respeito disso, pelo que já li.

Tento ver as coisa de forma atualizada, ao que é consenso, ou com uma visão politica/ética, do que seria nos dias de hoje, em referência ao que faz o filósofo da atualidade, Alain de Botton, que nos estimula fazê-lo no dia-a-dia:

Basta que eu compare estes filosofos que, simbolizam demais, e que criam muitos indecifrantes enigmas e signos, com o jeito de um psicólogo chamado BURRHUS FREDERIC SKINNER, que fazia a mesma coisa. Nos dias de hoje muito devia ser revisto, e citado como um bom criador de factóides e clichês pró-imagem, mas que, nas palavras de Humberto Rhoden, citando Gandhi:

Quem é sábio pode serenamente admitir aparências de tolo; mas o tolo tem de evitar solicitamente essas aparências e assumir ares de sábio, para que a sua pseudo-sapiência não sucumba ao impacto da sua insipiência...

Acho que é bom saber como era a vida normal do filósofo quando filósofo, para conceituarmos se seu pesamento merece uma observação real...

Mas o que fazia BURRHUS FREDERIC SKINNER (1904-1990)?... Veja o que ele fez e o que ele fazia na vida pessoal dele, e depois aceite suas ideias,como de alguns "filósofos" que inventam coisas que não podem ser nem "discutidas" nem "entendidas" (dai aparecem 500 querendo decifrar para tirar proveito).

Bom ele era um psicólogo norte-americano que "inventou" seu "Behaviorismo radical" e tinha pretensões não muito ortodoxa, e até mesmo surrealista e amalucada, dado que o seu controle ou técnicas de “modificação do comportamento” foi chamado de “condicionamento operante”, parecendo na nossa atualidade, como um meio de domínio de massa ou um “adestramento”.

Ele usou um texto de IVAN PETROVICH PAVLOV (1849-1936), prêmio Nobel de 1904, em suas "pesquisas". E assim tudo não passou de perda de tempo para as empresas e para os gestores que o adotaram como mentor... nada do que ele falou realmente funcionava como ele disse... Ele queria criar fama e factóites. Pavlov estava certíssimo, Skinner não.

Exceto em casos de uso de drogas que alterem a mente, os seres humanos, sendo colocados em situações de manipulação psicológica, comportamental, associada à esquemas de competição por recompensa respondem diferentemente, depois de certo tempo. nem preciso citar o BIG-BROTHER...rsrsrs

Experiências com cobaias dão mais resultado porque o comportamento destes seres é influenciado pelo tamanho de seus cérebros. Parece que seres humanos dão péssimas cobaias..., rs, tsk E dariam péssimos macacos circenses também. Pois com o tempo tendem a se desestimular ou então começam a fraudar os resultados do procedimento.

Com o tempo as recompensas para se fazer alguma coisa que na verdade só se faz por causa do salário ou do prêmio, já coloca a situação em crise de identidade. O reflexo condicionado em animais estimula a coerção que ajuda no adestramento. Nos humanos a coerção desestimula este reflexo condicionado e não acontece nenhum adestramento. O ser humano não pode ser adestrado exceto em casos de lavagem cerebral. O cérebro humano é muito complexo para agir da mesma forma que o dos animais e assim as experiências de Skinner ficam situadas somente em sua superficialidade, mas nunca de forma intrínseca.

Na verdade o gestor de uma empresa que utiliza o método Skinneriano deveria avaliar outro modelo, pois oferecer prêmios e metas inatingíveis aos funcionários, e vê-los se digladiar entre si em busca desta falsa vitória, é procedimento que lesa o próprio empreendimento. Este dinheiro poderia sem mais bem empregado pagando-se melhores profissionais, treinando melhor uma equipe unida a um bem comum (feedback útil), do que pedir a cabeça dos que, no mínimo, são incompetentes, ou trabalham de forma incorreta.

CRITICA : Esta é mais uma teoria em psicologia, obsoleta e inaplicável. Mas que mesmo assim, só foi aplicada por causa das as elites, “como atividade VIP da época”. Era bonito falar que se aplicava a teoria do “fulano de tal”, parecia dar autenticidade para coisa alguma.. Parece que a política atrapalha a escolha dos estudos realmente funcionais... Ainda bem que atualmente temos outra visão, mas hoje já é outro tempo...

Todo tipo de ação e reação comportamental através de recompensa e competição causarão desestímulo ou meios de se fraudar o procedimento. Isto aumenta o custo para a empresa que perde tempo premiando funcionários que deveriam ser substituídos. O custo de manter funcionários digladiando-se entre si acarretará maiores dissabores para a empresa. É melhor manter os bons e tirar quem atrapalha...

Além do mais, o que mais me causou surpresa não foi o fato do método Skinneriano não dar certo a longo ou curto prazo, quando aplicado em empresas. A maior supresa foi sobre o nome do criador de tamanha “perda de tempo” para as empresas: BURRHUS FREDERIC SKINNER! É muita burrice mesmo!, alguma empresa premiar para atingir metas quando deveria treinar a equipe, contratar corretamente e não cometer falhas assim...rs.

P.S. – Nos site da wikipédia tem uma história sobre a vida de Skinner que não condiz com a postura de seu estudo. Mas mesmo assim o sistema de psicologia de Skinner é sob muitos aspectos um reflexo das suas primeiras experiências de vida. Por esta razão vemos que nem para ele a coisa podia funcionar como na sua teoria:

“Nunca me adaptei à vida de estudante. Ingressei numa fraternidade acadêmica sem saber do que se tratava. Não era bom nos esportes e sofria muito quando as minhas canelas eram atingidas no hóquei sobre o gelo ou quando melhores jogadores de basquete faziam tabela na minha cabeça... Num artigo que escrevi no final do meu ano de calouro, reclamei de que o colégio me obrigava a cumprir exigências desnecessárias (uma delas era a presença diária na capela) e que quase nenhum interesse intelectual era demonstrado pela maioria dos alunos. No meu último ano, eu era um rebelde declarado”. Com parte dessa revolta, Skinner instigava trotes que muito perturbaram a comunidade acadêmica e se entregava a ataques verbais aos professores e à administração. Sua desobediência continuou até o dia da graduação, quando na abertura das cerimônias, o diretor o alertou, e aos seus amigos, que, se não se comportassem, não colariam grau...

Leia mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Burrhus_Frederic_Skinner (Sninner era excêntrico e meio louco).

Agora imagine certos Filosofos, que complicam, e aqueles que são facilitadores... Compare e veja que tenho razão...rs

Até os criadores do desenho Os simpsons criaram o Skinner deles, que fala uma coisa mas esconde outra... A comparação dos idealizadores da série é proposital pois o desenho é direcionado a adultos e vem com muitas citações de filmes e personagens conhecidos...

A personagem do desenho animado simbolizando o Sninner que citamos:

Nome: Seymour Skinner Personagem de Os Simpsons Profissão: Diretor de Escola Parentescos: Agnes Skinner (mãe), Hughie Skinner (pai)

Seymour Skinner (13 de dezembro de 1954) é o diretor da escola primária de Springfield, cidade em que se passa a história da família Simpsons. Apesar de já ter uma certa idade, é solteiro é mora com sua mãe idosa. As vezes revela uma certa instabilidade mental e age como o personagem de Anthony Perkins no filme "Psicose (BR)" em relação a sua mãe. Outras vezes parece trazer algumas neuroses de guerra, adquiridas após lutar como soldado em conflitos que lembram a Guerra do Vietnã. Mas no geral é tido como um dedicado servidor público.

Em um episódio recente foi revelado que Skinner é o nome de um soldado que supostamente morrera na guerra e era companheiro do diretor. Ao retornar e tentar contar o ocorrido a mãe do seu amigo, já uma idosa senhora, ela o confunde com o filho. O ex-soldado acaba assumindo a nova identidade e se torna Seymour Skinner. Mesmo quando o verdadeiro Skinner volta, a mãe e os demais fazem com que o agora diretor de escola continue com a sua nova identidade, rejeitando o verdadeiro Skinner que se mostra bem desagradável. (O nome do Skinner director da escola é Armin Tamzarian, um rufião bem conhecido de Nova Orleans). Para completar indico que vejam o filme MUITO ALÉM DO JARDIM com o ator Peter Sellers (aquele que fazia o inspetor Closeau). Quem não tiver o filme eu envio via correio (versao para computador em DIVX)...

O que quero chamar a atenção é - Existem muitos mortos ilustres que supostamente nos ensinariam a pensar melhor. Mas, até ai existem controvérsias, porque devemos avaliar até mesmo que escola, filósofo ou politica estamos revendo. Esta crítica construtiva se chama PENSAMENTO LATERAL, que é uma forma de pensar FORA DA CAIXA. fora dos padrões, ver as árvores ao invés de somente a floresta. Pensem nisso...

MarceloSan (Marcelo Guimarães dos Santos)
BLOG: http://marcelosanblog.blogspot.com
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OBS: Qualquer erro tipográfico nada tem a ver com a nova Ortografia. São erros de um exímio digitador de fim de semana, mesmo...

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